whatsapp é principal rede de disseminação de "fake news" sobre covid-19
WhatsApp é principal rede de disseminação de fake news sobre covid-19
Muitas notícias falsas trazem o nome da Fiocruz como fonte
Publicado em 16/04/2020 - 15:35 Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
Pesquisa desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que 73,7% das informações e notícias falsas sobre o novo coronavírus circularam pelo aplicativo de troca de mensagens WhatsApp. Outros 10,5% foram publicadas no Instagram e 15,8% no Facebook.
Os dados fazem parte de trabalho das pesquisadoras da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) Claudia Galhardi e Maria Cecília de Souza Minayo, com base nas notificações recebidas entre os dias 17 de março e 10 de abril pelo aplicativo Eu Fiscalizo.
Segundo Claudia Galhardi, a partir de 17 de março o aplicativo registrou aumento significativo de denúncias de fake news relacionadas à área de saúde. “Recebemos denúncias de diversas fake news circuladas no WhatsApp, principalmente, mas também no Facebook e no Instagram. São publicações pessoais, como "não acredite no coronavírus", coisas assim."
A pesquisadora disse que contabilizou cerca de 30 notificações relacionadas à covid-19. “As mídias digitais têm sido muito utilizadas. Circulam muitas notícias falsas sobre receitas caseiras, álcool produzido em casa, inclusive usando o nome da Fiocruz como fonte da informação, como se a orientação fosse da fundação ou de outras instituições”, afirmou.
Do total de notícias falsas sobre o coronavírus que circularam pelo WhatsApp, 71,4% citam a Fiocruz como fonte. No Facebook, as atribuições à instituição de pesquisa caem para 26,6%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) somam 2% das instituições citadas como fonte das informações falsas.
Os dados obtidos até o momento estão sendo organizados e, até o início de maio será lançado um relatório detalhando os tipos de fake news, se são mentiras inventadas ou informações distorcidas, informou a pesquisadora da Fiocruz.
Aplicativo
O aplicativo Eu Fiscalizo é um meio pelo qual os usuários podem notificar conteúdos impróprios em veículos de comunicação, mídias e redes sociais. A ferramenta foi lançada no dia 10 de fevereiro como projeto de pós-doutorado de Claudia Galhardi, com a supervisão da pesquisadora Cecília Minayo.
Por meio da ferramenta, o usuário pode notificar conteúdos que violem os direitos das crianças e adolescentes ou que propaguem fake news. São aceitas denúncias de peças veiculadas por TV aberta ou por assinatura, serviço de streaming, jogos eletrônicos, cinema, espetáculos, publicidade e mídias sociais.
“O aplicativo recebe notificações, mensagens, sugestões, elogios e denúncias de conteúdos nocivos nos meios de comunicação, entretenimento e mídias sociais. Podem denunciar conteúdos com relação a cenas de sexo, de violência. Incluímos publicidade, com a preocupação com o público infantil, a proteção em relação a publicidades enganosas e persuasivas.”
O aplicativo permite o envio de foto, vídeos e mensagens de texto e está disponível na Playstore e Apple Store.
Edição: Maria Claudia
A desinformação é uma das piores armas contra a sociedade
ResponderExcluirJoão carlos machado dos santos 9A
A desinformação pode causar mortes, por isso que temos que conferir antes de repostar
ResponderExcluirÂngelo Borges L. Oliveira (etapa IV A)
O fake news ele manipula as pessoas por meio de informações mal intencionadas, para poder evitar isso pesquisando mais um pouquinho para ficar mais informado do que é certo e do que não é.
ResponderExcluirMatias Soares Alcântara 9 A
ExcluirPodemos evitar as notícias falsas não compartilhando sem antes verificar se o fato é ou não verdadeiro.
ResponderExcluirNicolle S.S do Nasc 9°A
acredito que deveriam aver um book de leis especificas para o uso de internet pois sabemos que fazer augo ilegal pela internet e não ganhar nem um tipo de punição é muito fácil. ou seja com leis
ResponderExcluirespecificas para o uso de redes sociais , melhoraria e muito o controle de informação online .
David santos Vasconcelos 9° D
Deve se analisar o conteúdo, procura informações que possam ser verdadeiras sobre o assunto e fazer pesquisas específicas sobre o monte da circulação do Corona vírus, fazer uma comparação da fonte lida com a pesquisa. E se caso ambos forem semelhantes vim a compartilha para que outras pessoas fiquem alerta.
ResponderExcluirAna Beatriz dos santos Pereira 9°B
Devemos ter muito cuidado antes de passar alguma notícia. Analisando o conteúdo, a fonte, a maneira de escrita ajudam a sabermos o que é FakeNews e o que é verdadeiro. Apesar de que ainda sim tem muitos sites bem camuflados com a FakeNews. Por isso tendo-se certeza ou não, não repasse. No final o prejudicado(a) pode ser você.
ResponderExcluirRachel Barboza de Andrade 9°A
Nós devemos pesquisar e investigar bem para ver se aquela notícia é verdadeira ou não, se for, aí sim podemos compartilhar! Assim evitamos o circulamento de fake news por aí!
ResponderExcluirFernanda do Carmo Silva 9° ano A.
Agir sempre com a verdade e veracidade dos fatos
ResponderExcluirYan guilherme de Morais s.Dutra 9°A